Militantes do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
apresentam pré-candidatura a governo do Estado do Piauí. O nome
defendido pelo grupo é o da funcionária pública, feminista e
sindicalista Maria Madalena Nunes.
Em manifesto lançado, os socialistas fundamentam esta decisão como a mais acertada tendo em vista o momento em que o Brasil e Piauí se encontram “Defendemos uma candidatura socialista
e feminista, cuja missão é apontar os questionamentos do povo e
enfrentar as demais candidaturas que representam a continuidade do atual
modelo político e econômico capitalista. É, também, provar que lugar de
mulher é onde ela quiser, inclusive, na política”.
Madalena
Nunes é servidora Pública Federal, cuja trajetória é marcada pela
militância sindical e pela defesa dos movimentos sociais autônomos e
emancipatórios. Como Diretora do Sintrajufe (Sindicato
dos Trabalhadores do Judiciário do Estado Piauí) e da Fenajufe, dialoga
com as mobilizações nas ruas e está presente nas lutas da classe
trabalhadora com grande capacidade de diálogo e fundamental na luta da
categoria do Judiciário Federal.
O PSOL reivindica esse
perfil originado no movimento sindical e com forte interação com a
juventude; atenta às resistências das opressões transversais, como a
luta das mulheres, LGBTs e negras e negros; pois é um perfil que vem
acumulando experiência para representar um programa socialista e libertário que se contraponha ao modelo de desenvolvimento em curso, altamente impactante na política social e ambiental.
A
sindicalista é apresentada como uma candidatura capaz de expressar o
conjunto da atuação do PSOL nos movimentos e lutas sociais, junto à
chapa de candidaturas às eleições proporcionais, pois tal candidatura
representa para o partido
e cumprimento do papel de diálogo com a população e setores sociais
organizados a partir de um programa construído no debate com os
movimentos sociais.
“Representar as tarefas do PSOL
significa um desafio muito grande, pois alem de contestar o atual modelo
econômico capitalista defendido pelas velhas políticas, temos a tarefa
de fazer ecoar os gritos das ruas: As pautas das grandes manifestações
de junho de 2013 presentes nas lutas populares e dialogar com os
movimentos sociais no sentido de fortalecer a luta da classe
trabalhadora e construir resistência ao projeto neoliberal, presente e
defendido nas candidaturas da ordem burguesa. É a nossa luta socialista, diária e necessária” finaliza Madalena.
Fonte: PSOL
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