No Olho D’água dos Sabinos, região povoada por José Sabino de Carvalho no século XIX, existiu uma das maiores fazendas de gado da região, foi a exuberância do local somados à fertilidade do solo a rica fauna e a intensa flora que fez com o José Sabino fosse atraído pelo lugar e ali montou uma próspera fazenda que no auge de seu funcionamento chegou a ter dez escravos sob seu domínio. Engenho, casa de farinha, vasto pomar, criação de ovinos, caprinos e suínos, muares e equinos, faziam daquele espaço rural um dos mais ricos do município.
Segundo os comentários dos atuais moradores do lugar a região abriga muitas onças e várias outras espécies de animais, também falaram de estórias e contos fantasmagóricos, disseram que é muito comum se ouvir “O Gritador” e “O Assobiador”, assim como se ouve clamores, lastimações e cantorias no meio vindo das cavernas.
É graças a dois enormes paredões paralelos que se forma um imenso cânion de difícil acesso e ainda pouco explorado, os nativos chamam-no de “O porão do Japão” um local de beleza inquestionável que precisa ser protegido e conservado. Com a descoberta desse valioso bem aliado à já conhecida “Pedra do Letreiro”, podemos concluir que nosso município possui um importante patrimônio histórico.
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