segunda-feira, maio 06, 2013

Dez piauienses vão estudar no exterior via programa Ciência sem Fronteiras


Programa Ciência Sem FronteirasDez acadêmicos do Estado foram selecionados para participar do programa Ciência sem Fronteiras (CsF), principal programa do Governo Federal de mobilidade acadêmica no exterior. Os estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Camillo Filho ganharam bolsas de estudo para países como Estados Unidos, França, Canadá, Itália e Reino Unido. Os alunos embarcam no final de julho deste ano.

O programa, de iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), promove o intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação, permitindo a realização de estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais de tecnologia e inovação de outros países.

Ellaine Martins, aluna do 7° período, relata que não esperava ser selecionada e que o intercâmbio será uma oportunidade única de aprendizagem. “Foi uma grata surpresa, quando li o email confirmando a minha participação. Estou mais feliz ainda porque vou para a Itália, onde terei a oportunidade de aprender na faculdade em que muitos arquitetos que vemos nos livros já estudaram por lá”, afirma entusiasmada.

Para a acadêmica do 3º período, Ingrid Naylla Rocha, a expectativa pela nova experiência é grande. “Essa será uma oportunidade única, apesar do grande desafio. É uma língua e cultura diferente, mas tenho certeza que vai ser um aprendizado que futuramente poderei aplicar aqui no meu país”, conta a estudante que vai ficar um ano e meio no Canadá.

Os critérios para seleção de bolsas no programa Ciência sem Fronteiras (CsF) diferem em cada edital, mas têm pontos em comum. Os candidatos de graduação devem ter no mínimo 600 pontos no Enem e ter bom desempenho acadêmico. Prêmios em olimpíadas escolares e participação em projetos de iniciação científica também contam no processo de seleção.

Ciência sem Fronteiras

É um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento CNPq e Capes, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

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