“Houve uma série de desonerações, que afetaram, sobretudo, os repasses constitucionais, com repercussão negativa do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e também do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Para se ter ideia, o Piauí recebeu nesse mês de abril, algo em torno de 14,21% a menos, nominalmente, do que recebeu em abril de 2012. Isso é algo muito grave porque as despesas aumentam, aumentaram contratação de pessoal, custeio e repasse para os outros poderes, por outro lado, houve uma queda de receita”, lamenta o governador do Piauí.
Segundo Wilson, desde que assumiu o governo do Estado, em 2010, nunca tinha sofrido uma queda da receita do ICMS, sendo que no mês de março a arrecadação do imposto foi negativa, nominalmente, em relação ao mês de março de 2012. “Tratamos dessa compensação. Torna-se absolutamente inviável a gestão pública quando há queda de receita. Estamos trabalhando sempre com um limite para não correr risco de comprometer o pagamento dos servidores públicos, dos fornecedores e das obras, realizando uma programação que até dá uma certa segurança, mas muitos prefeitos não se cuidaram e estão passando por muitas dificuldades”, comenta.
Para Martins, é preciso que ocorram mais reuniões como a que aconteceu hoje, entre o Governo Federal, Estadual e municípios, para que “se coloque na mesa” propostas efetivas, que resultem em compensações. “O Governo Federal faz a sua parte, desonera, mas nós estamos pagando também uma conta muito cara por conta disso. Como temos uma parceria importante com o governo da presidenta Dilma, vamos encontrar os caminhos e essa reunião é fundamental para isso”, afirma o governador.
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