A Arquidiocese de Niterói 
informou, na manhã desta quinta-feira, que não representa mais o padre 
Emilson Soares Corrêa, indiciado por estupro. Segundo o assessor de 
imprensa da entidade, padre Ricardo Mota, o pároco, agora, é 
representado apenas por seu advogado, Roberto Vitagliano.
- A nossa parte acabou. Agora é com o padre - afirmou padre Ricardo.
Segundo
 ele, a Arquidiocese fez o que estava a seu alcance, que foi afastar o 
padre. Emilson atuava na Igreja Nossa Senhora do Amparo, no Cubango, em 
Niterói.
O arcebispo de Niterói, dom José Francisco Rezende Dias,
 foi convocado para depor na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher 
(Deam) de Niterói no inquérito que apura as denúncias de estupro contra 
padre Emilson. Segundo a delegada Marta Dominguez, ele é testemunha do 
crime de extorsão cometido pelo pai das duas irmãs que acusam o pároco 
de estupro. O pai já foi indiciado por extorsão.
De
 acordo com a policial, o arcebispo participou de um encontro com o pai 
das meninas, na Arquidiocese, em novembro, antes de o inquérito ser 
aberto na Deam. Nesse encontro, segundo testemunhaso pai teria pedido 
uma casa e dinheiro em troca do vídeo no qual padre Emilson aparece 
fazendo sexo na casa paroquial com uma adolescente de 15 anos.
A
 Arquidiocese não se pronunciou sobre esse encontro. Em nota, a entidade
 alegou que foi sua iniciativa levar o caso à esfera judicial. 
“Encaminhamos o caso ao MP (Ministério Público) para que oficialmente 
fosse investigado conforme os ditames da lei”, diz o informe.
 
 
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