O rendimento médio real da população ocupada caiu 1,7%, para R$ 1.382, em janeiro em sete regiões metropolitanas do Brasil, e se manteve estável para os assalariados (-0,1%), para R$ 1.440.
Na região metropolitana de São Paulo a remuneração dos ocupados ficou em R$ 1.505, queda de 2,8%. Já a remuneração dos assalariados ficou em R$ 1.535, recuo de 0,7%, enquanto os autônomos tiveram a maior redução, de 3,7%, para R$ 1.176.
Os dados são da pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas e divulgada nesta quarta-feira. O índice de desemprego ficou estável em 10,5%, ante taxa de 10,4% registrada em janeiro.
Alexandre Loloian, coordenador técnico da equipe de análises da Seade, indica que alguns fatores influenciaram na redução da remuneração média real. "O aperto da inflação -- já que a remuneração apurada tem descontada o impacto inflacionário --, a queda no rendimento médio dos autônomos e a redução dos salários no setor de serviços, que responde por mais 50% da atividade na região metropolitana de São Paulo."
Atualmente, o IPCA --índice oficial de inflação-- está acumulado em 6,01%, e a projeção do mercado é de que baterá 7% em agosto.
Segundo dos dados, na região metropolitana de São Paulo o setor que apresentou a maior queda no número de ocupações foi o comércio (23.000 vagas fechadas), seguido por serviços (16.000) e outros, que inclui serviços domésticos e construção civil (5 mil). O único setor que terminou o mês de fevereiro com alta na abertura de vagas foi a indústria, que abriu 14.000 postos.
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