O 
primeiro consistório do Papa argentino está marcado para 22 de 
fevereiro. Segundo o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, é 
tradição que o Papa anuncie com mais de um mês de antecedência os nomes 
dos novos "príncipes da Igreja", para que eles tenham tempo de preparar 
sua viagem a Roma para receber o barrete cardinalício.
Vários 
especialistas começaram a divulgar suas listas de potenciais favoritos, 
enquanto o anúncio pode ser feito durante qualquer Angelus ou audiência 
geral.
O anúncio é muito aguardado, enquanto o Papa tem 
frequentemente denunciado um carreirismo na Igreja. Alguns temem seu 
estilo autoritário e estão com medo de perder seu poder.
Tornar-se cardeal deveria significar para o sortudo ser um conselheiro do Papa.
Francisco
 pode nomear pelo menos 14 novos cardeais com menos de 80 anos - 
eleitores em caso de conclave para a eleição de um novo Papa - para 
preencher as vagas vazias desde o último conclave de Bento XVI em 2012.
Francisco
 deve nomear cardeais da América Latina, incluindo os arcebispos de 
Buenos Aires, Santiago e Rio de Janeiro, e provavelmente outros.
Por
 uma questão de equilíbrio, ele deverá nomear cardeais da África, um 
continente que não lhe é familiar, e da Ásia, onde a Igreja, 
minoritária, está se expandindo.
O Papa é quase forçado, salvo 
uma grande surpresa, nomear como cardeal seu novo secretário de Estado, o
 "jovem" (58 anos) italiano Pietro Parolin, o alemão Gerhard Ludwig 
Müller, "guardião do dogma" (prefeito da Congregação da Doutrina da Fé) e
 o novo prefeito do clero, o italiano Beniamino Stella. Deve também dar o
 barrete a outro italiano, Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do 
Sínodo, que desempenha um papel de confiança na preparação dos grandes 
encontros de bispos no final de 2014 e 2015 sobre a família.
No 
conclave de março de 2013, Jorge Mario Bergoglio, recém nomeado Papa deu
 seu barrete ao bispo Baldisseri, dizendo: "Agora você é metade 
cardeal", segundo o vaticanista Marco Tosatti.
A alta 
representação dos italianos no "Colégio Sagrado", que reúne todos os 
cardeais, incluindo os 120 eleitores do conclave, tem sido muitas vezes 
criticada.
      
      Fonte: globo.com
 
 
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