Uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo colocou pela primeira vez o Piauí no inquérito da Polícia Federal que investiga o bicheiro Carlinhos Cachoeira, ainda que não existam indícios concretos de irregularidades no Estado. O veículo cita uma mulher que seria “laranja” de uma empresa usada para lavar o dinheiro do principal investigado. A mesma mulher é sócia de uma empresa no município de Alto Longá, 76 quilômetros distante de Teresina.Adriele Silvia seria uma das sócias da Let Laminados Extrudados. Segundo o jornal, a Polícia Federal identificou transferências bancárias entre ela e Geovani Pereira, contador de Carlinhos Cachoeira. Moradora no Distrito Federal, ela aparece também como sócia da empresa Micro Usina de Álcool Alto Longá, aberta emEm pesquisa pela empresa na internet, o Cidadeverde.com localizou um documento atribuído ao departamento da Polícia Federal no Distrito Federal, que deflagrou a Operação Monte Carlo. No relatório de análise da operação, Adriele aparece apenas como sócia da empresa no Piauí, tendo realizado vários concursos públicos desde 2008. O fato apontado como relevante pelo documento é que em maio de 2010 ela teria recebido uma transferência bancária no valor de R$ 15.250,00 da empresa Brava Construções, que seria de fachada e teria como procurador Geovani Pereira, contador de Carlinhos Cachoeira. O dinheiro seria oriundo de jogos de azar.O relatório conclui sugerindo que Adriele Silvia seja ouvida para explicar sua relação com os fatos investigados.O Cidadeverde.com apurou que a Micro Usina de Álcool ainda está em fase de implantação em Alto Longá, mas não conseguiu contatar ninguém da mesma e nenhum dos citados na reportagem na tarde desta terça-feira. julho de 2011. Apesar de levantar suspeitas sobre Adriele, a reportagem não menciona irregularidades na empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
o seu comentário é muito importante para o engrandecimento deste blog