O
bilionário Harold Simmons, de 82 anos, um dos homens mais ricos dos
Estados Unidos e o número 136 na lista de bilionários do mundo da
revista Forbes, e um dos principais contribuintes do Partido
Republicano, no Estado do Texas, morreu no sábado, segundo informações
divulgadas na madrugada desta segunda-feira.
A morte foi confirmada em um comunicado enviado pelo governador
do Texas, Rick Perry, no qual consta que o bilionário morreu no Centro
Médico da Universidade de Baylor, em Dallas. Segundo informações da
revista Forbes, a fortuna de US$ 10 bilhões foi construida com a
aquisição seguida da venda de bancos e outras empresas de mineração.
A esposa do bilionário, Annette, disse que Simmons estava muito
doente nas duas últimas semanas e seguia internado na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) do hospital durante os últimos oito dias. Ela não falou
qual foi a causa específica da morte.
Simmons, atualmente listado como o número 40 na lista dos 400
americanos mais ricos da Forbes, canalizou milhões de dólares para
campanhas republicanas com o intuito de garantir que o partido
derrotasse o presidente Barack Obama nas últimas eleições, mas não
conseguiu êxito na empreitada. Ele chegou a falar que o atual presidente
dos EUA era "o homem mais perigoso da América", conforme a Forbes.
Ele foi considerado um dos doadores mais agressivos do Partido
Republicano em 2012 e se aproveitou das novas regras que colocam limites
sobre quanto dinheiro os indivíduos e corporações podem contribuir para
grupos políticos.
"Harold Simmons era um verdadeiro gigante do Texas que superou as
origens humildes e aproveitou a oportunidade ilimitada para o sucesso",
disse o governador. “Seu legado de trabalho duro e doações,
particularmente à sua amada Universidade do Texas, vai continuar para as
próximas gerações", completou.
Embora ele nunca tenha concorrido a um cargo público, Simmons
atuava de forma profunda na política americana e foi fundamental para
moldar o curso das eleições de 2004, quando uma de suas empresas doou
US$ 3 milhões para um grupo de veteranos que ajudou a minar candidato
democrata John Kerry, atacando sua passagem durante a Guerra do Vietnã.
No entanto, as doações de Simmons não se limitaram à arena
política. Ele e sua esposa se comprometeram a dar mais da metade de sua
riqueza para a caridade, juntando-se ao grupo formado pelo
megainvestidor Warren Buffett, atualmente o quarto homem mais rico do
mundo.
Simmons também prometeu doar cerca de US$ 177 milhões para
pesquisas em saúde da Universidade do Texas, em Dallas, e outros US$ 50
milhões para um hospital público da cidade.
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