Prisão e liberdade
Mandela foi o maior responsável
pelo fim do regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid.
Pelo seu ativismo socia, ele foi preso em 1963 e condenado a prisão
perpetúa pelo então regime político que governava o país.
Cumpriu 27 anos da pena, sendo
libertado em 1990, aos 72 anos de idade. Uma multidão aguardava Nelson
Mandela do lado de fora do presídio. Ele era conhecido pelo seu povo como Madiba, título que significa reconciliador.
Prêmio Nobel da Paz
Em 1993, Nelson Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta
contra o regime do apartheid. Na ocasião, ele dividiu o prêmio com
Frederik de Klerk, ex-presidente da África do Sul que iniciou o término
do regime segregacionista e o libertou da prisão.
Carreira política e humanística
Nelson Mandela se consolidou como o maior líder da África nos últimos
anos, um símbolo da paz. Um ano após receber o Nobel da Maz, em 1994,
Mandela foi eleito presidente da África do Sul, cargo que exerceu por
cinco anos.
Foi sob o seu comando que o arcebispo Desmond Tutu instalou a
Comissão de Verdade e Reconciliação, que teve como objetivo apurar
crimes cometidos durante o apartheid. Sob o governo de Mandela, foram
abertos processos judiciais para pagamentos de indenizações às vítimas
do regime.
Em 1999, Mandela deixou a presidência do seu país, mas continuou o
ativismo social que foi a marca de sua vida, dedicando-se a luta contra a
AIDS através de campanhas no continente africano, emprestando seu
prestígio para arrecadar fundos destinados ao combate da doença.
Quatorze anos após ser libertado da prisão, e dez anos depois de ter
sido eleito presidente, Nelson Mandela anunciu a sua retirada da vida
pública em 2004. Aos 85 anos, o líder sulafricano se dedicaria à família
e aos amigos. Sua saúde se tornava cada vez mais frágil.
Copa de 2010
Mandela perdeu sua neta Zenani Mandela, em um acidente de carro logo
depois da festa de abertura da Copa do Mundo de 2010 que naquele ano
acontecia na África do Sul. De cadeiras de roda, ele participou apenas
do evento de encerramento.
História de Mandela e da África do Sul
Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918)
foi um advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do
Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento antiapartheid,
como ativista e transformador da história africana. Considerado pela
maioria das pessoas um guerreiro em luta pela liberdade, era considerado
pelo governo sul-africano um terrorista.
Sua vida foi brilhantemente retratada nos filmes “Invictus” (2009) e
"Goodbye Bafana" (2007), mostrando sua conversão em ativista com métodos
pacíficos, vindo a receber o Prêmio Nobel da Paz em 1993. Passou
a infância na região de Thembu, antes de seguir carreira em Direito.
Em 1990 foi-lhe atribuído o Prêmio Lênin da Paz, que foi recebido
em 2002. Na África do Sul também é conhecido como 'Madiba', um título
honorário adotado por membros do clã de Mandela.
Madiba significa 'reconciliador
O apartheid (Pronúncia em africâner: [??p?rt??it], separação) foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a1994 (46 anos) pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.
Madiba significa 'reconciliador
O apartheid (Pronúncia em africâner: [??p?rt??it], separação) foi um regime de segregação racial adotado de 1948 a1994 (46 anos) pelos sucessivos governos do Partido Nacional na África do Sul, no qual os direitos da grande maioria dos habitantes foram cerceados pelo governo formado pela minoria branca.
A segregação racial na África do Sul teve início ainda no período
colonial, mas o apartheid foi introduzido como política oficial após
as eleições gerais de 1948. A nova legislação dividia os habitantes em
grupos raciais ("negros", "brancos", "de cor", e "indianos")[1],
segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções
forçadas. A partir de 1958, os negros foram privados de sua cidadania,
tornando-se legalmente cidadãos de uma das dez pátrias tribais autônomas
chamadas de bantusões, quatro das quais se tornariam estados
independentes de fato. À essa altura, o governo já havia segregado
a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo aos negros
serviços inferiores aos dos brancos.[2]
O apartheid trouxe violência e um significativo movimento de
resistência interna, bem como um longo embargo comercialcontra a África
do Sul.[3] Uma série de revoltas populares e protestos causaram o
banimento da oposição e a detenção de líderes anti-apartheid. Conforme a
desordem se espalhava e se tornava mais violenta, as organizações
estatais respondiam com o aumento da repressão e da violência.
Reformas no regime durante a década de 1980 não conseguiram conter a
crescente oposição, e em 1990 (21 anos) o presidente Frederik Willem de
Klerk iniciou negociações para acabar com o apartheid, o que culminou
com a realização de eleições multirraciais e democráticas
em 1994 (17 anos), que foram vencidas pelo Congresso Nacional Africano,
sob a liderança de Nelson Mandela. Entretanto, os vestígios do apartheid
ainda fazem parte da política e da sociedade sul-africana.
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