Assassino da van tentou atacar em ônibus da Guanabara no Piauí

O eletricista Eli da Silva, de 42 anos, que no dia 29/12/, último sábado do ano de 2012, matou, dentro de uma van, com 11 facadas o pedreiro Antônio Soares da Silva, de 28 anos, foi reconhecido, através de foto, como sendo o mesmo homem, que um dia antes do assassinato, teria tentado um ataque contra os passageiros de um ônibus da empresa Guabara, também na região de Campo Maior (Piauí).

Uma testemunha (sobrevivente), de Campo Maior, reconheceu o homem ao ler a reportagem do jornalista Jonas Sousa e ver a foto de Eli da Silva. A testemunha não quer se identificar, temendo sofrer algum tipo de represália.

LEIA ABAIXO O RELATO EXCLUSIVO DA TESTEMUNHA

‘Eu estava vindo de de Luiz Correia sexta-feira a noite no ônibus da empresa Guabara que sai daquela cidade as 18 horas.

Ao chegar na rodoviária de Piripiri, subiu um homem estranho com uma criança nos braços. “Sentí uma coisa ruim dentro de mim. Ele me olhou, desviei o olhar… Ele entrou no ônibus junto com a criança. A menina muita comunicativa, ficou brincando de apagar e acender as luzes…

Quando a criança adormeceu, ele ficou inquieto, andava dentro do ônibus. Achei estranho um pai deixar uma criança dormindo no banco e sair para sentar em outras cadeiras.

Eu tava com muito sono, mas a presença daquele homem me incomodava. Foi quando ele passou, foi ao banheiro do ônibus, voltou e sentou do meu lado, eu tava na poltrona da janela e ele sentou ao meu lado, na poltrona do corredor. De repente ele se levantou tirou algo do bolso, era um pedaço de arame de aproximadamente 03 palmos. Pronto aí eu não dormí mais.

Acho que ele percebeu que eu desconfiei dele. Passou uns 10 minutos, aí ele se levantou, foi até a cabine do motorista, voltou e sentou em mais 03 lugares diferentes.

Durante todo tempo fiquei me perguntanto: Por que a mãe dessa criança deixou ela viajar sozinha com o pai? Se ele ta pensando em fazer algo, como vai agir se o ônibus tá cheio?

Não consegui dormir mais, fiquei monitorando ele, até ele descer no posto da PRF na estaca zero a meia noite e meia.

Acho que se eu tivesse continuado dormindo, ele teria me atacado.

Acredito que Fui salvo pela bondade de Deus e de Jesus que me protejeram…’