sábado, janeiro 29, 2011
Médico escapa ileso de acidente próximo a Beneditinos.
Operação Geleira: Pref. de Beneditinos fez negócios com empresas que compravam notas frias
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Romualdo Militão é o substituto de Chico Filho no Emater
Wilson Martins exonerou Chico Filho da presidência do Emater
MELHORIA NA DISTRIBUIÇÃO D’ÁGUA NO MUNICIPIO DE ALTO LONGÁ
Em parceria com a Defesa Civil do Estado, a Prefeitura de Alto Longa esta realizando melhoria no sistema de distribuição d’água em algumas localidades da zona rural, iniciando pelo povoado Invejada do Franklim. Segundo o Prefeito Flávio do Teté, a mudança que consta de substituição de encanação de 20 e 25mm por tubulação de 32mm, vai melhorar significativamente o serviço com um melhor fluxo de água que chegará às residências. Três máquinas retro-escavadeiras que de maneira muito ágil abrem as valas estão trabalhando na região para que a conclusão do serviço seja feito o mais breve possível.
terça-feira, janeiro 18, 2011
A nova e o ex-presidente no encontro nao oficial em São Paulo
A presidente Dilma Rousseff teve um encontro de quase três horas, na noite no ultimo domingo, com o ex-presidente Lula. Eles, que não se encontravam desde a posse, reuniram-se na Base Aérea de São Paulo.
Dilma voltava de Porto Alegre, onde descansou no fim de semana, e fez uma parada em São Paulo para a conversa com o ex-presidente.
A agenda oficial não previa o encontro nem a parada de Dilma em São Paulo.
A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto não confirmou o reencontro. Informou apenas que o avião presidencial parou na Base Aérea de São Paulo para "compromisso privado".
Ex-deputado acusado de matar dois jovens em acidente vai a júri popular

A Justiça do Paraná determinou que o ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho, de Guarapuava (259 km de Curitiba), vai a júri popular pelo acidente de automóvel que resultou na morte de dois jovens de 26 e 20 anos, em Curitiba, em maio de 2009.
A sentença, de 43 páginas, foi assinada ontem (17) pelo juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, e divulgada nesta terça-feira (18) pelo Tribunal de Justiça do Paraná, mas só terá cumprimento depois de decorrido todo o prazo de recurso concedido à defesa --cinco dias-- e da análise do juiz, para posterior inclusão em pauta. Carli Filho tem ainda o direito de aguardar o julgamento pelo júri em liberdade. O prazo para apresentação de recurso, no entanto, passa a correr apenas a partir da publicação da sentença no Diário Oficial, que deve ocorrer até o fim desta semana.
Segundo a chefia de cartório da 2ª Vara, o juiz decidiu pelo julgamento em júri popular nos mesmos moldes do pleito que já havia sido feito pelo Ministério Público, que denunciou Carli Filho por homicídio doloso (com intenção de matar). Conforme a denúncia, o ex-deputado, acusado das mortes de Gilmar Rafael Yared, 26, e Carlos Murilo de Andrade, 20 anos, no acidente de trânsito ocorrido na madrugada de 7 de maio, dirigia em alta velocidade e estava alcoolizado.
Para o advogado Elias Mattar Assad, que representa a família de Gilmar Rafael Souza Yared no processo, se cumprida a sentença e Carli Filho for submetido a júri popular, pelo Código Penal brasileiro, poderá estar sujeito a uma pena que oscila entre 12 e 30 anos de reclusão.
“Pelo volume de trabalho das polícias e do Judiciário no Brasil, podemos considerar que este caso chegou até aqui quase que em tempo recorde; é uma façanha memorável para a Justiça”, afirmou o advogado.
Indagado sobre a expectativa de reforma da decisão no TJ, Assad afirmou que considera “difícil” uma mudança que livre Carli Filho do júri popular. “O TJ-PR em outros casos manteve decisões semelhantes, e existe uma jurisprudência bem definida sobre esse tema tanto no STJ (Superior Tribunal de Justiça) quanto no STF (Supremo Tribunal Federal)”, disse o advogado, que estima “na pior das hipóteses, para até o final deste ano” o julgamento do réu.
Assad chegou a subscrever o pedido de cassação de Carli Filho entregue à Assembleia Legislativa do Paraná, dias depois do acidente, mas o então parlamentar renunciou e preservou os direitos políticos.
sexta-feira, janeiro 14, 2011
João Paulo II será beatificado em 1º de maio
CIDADE DO VATICANO - O papa João Paulo II será beatificado no próximo dia 1º de maio, informou nesta sexta-feira, 14, o Vaticano. A decisão foi tomada depois de o atual pontífice, Bento XVI, reconhecer formalmente um milagre de seu antecessor, segundo disse Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé.
Bento XVI afirmou, por meio de decreto, que a cura de uma monja francesa que sofria de mal de Parkinson por parte de João Paulo II era milagrosa. Esse era o último passo a ser dado para que o pontífice anterior se tornasse beato.
João Paulo II, cujo nome de batismo é Karol Wojtyla, foi o 264º pontífice da Igreja Católica, o primeiro de origem eslava. Ele foi escolhido em 16 de Outubro de 1978 como sucessor de João Paulo I e morreu em 2 de Abril de 2005.
A cerimônia de 1º de maio deve atrair centenas de milhares de peregrinos a Roma para celebrar um dos papas mais populares de todos os tempos. Um segundo milagre é necessário para que João Paulo II se torne santo.
Bento XVI iniciou o processo de santificação de seu antecessor semanas depois da morte de Karol Wojtyla em 2005, como uma forma de responder aos gritos de "Santo Subito!" ("Santidade Imediata") que surgiram durante os funerais.
domingo, janeiro 09, 2011
FHC defende opção Aécio-2014
Fernando Henrique Cardoso declara-se, em privado, convencido em relação à escolha do nome que deve representar o PSDB na sucessão presidencial de 2014.
Longe dos refletores, FHC revela-se um adepto da tese segundo a qual a fila do PSDB andou. A vez agora, diz o ex-presidente, é do senador Aécio Neves.
Na última campanha, FHC trabalhou por José Serra, contra Aécio. Hoje, move-se pelo ex-governador mineiro.
Serra já tentou duas vezes (2002 e 2010), recorda FHC. Geraldo Alckmin teve sua chance em 2006, ele acrescenta.
Acha que não há justificativas plausíveis para sonegar a Aécio a oportunidade de apresentar-se como o presidenciável da legenda na próxima disputa.
Além da lógica da fila, invoca o desempenho eleitoral de Aécio. Elegeu-se senador e acomodou um sucessor, Antonio Anastasia, na cadeira de governador de Minas.
Em diálogo recente com um ex-ministro de seu governo, FHC soou peremptório quanto à preferência por Aécio.
Dias atrás, o interlocutor transmitiu o teor da conversa ao próprio Aécio. Desnecessário. Ele já farejara a simpatia.
Aécio tem conversado amiúde com FHC. Para que a unidade de pontos de vista seja plena, terão de ajustar a afinação das violas em pelo menos dois pontos.
Ambos se batem pela reorganização do PSDB. Mas FHC torce o nariz para o vocábulo “refundação”, cunhado por Aécio. Considera-o demasiado amplo.
FHC defende que o nome do próximo presidenciável tucano vá à vitrine já em 2012. Aécio não está convencido da conveniência da antecipação.
De resto, será necessário combinar com os russos –que, no caso do PSDB, são os próprios tucanos.
O partido, como se sabe, é uma agremiação de amigos 100% feita de inimigos. O axioma revela-se incontornável a cada eleição.
Guerra por segundo escalão envolve 600 cargos e R$ 107 bi de investimento
A disputa entre os partidos aliados da presidente Dilma Rousseff para manter os postos que já têm no segundo escalão ou abocanhar novos cargos visa o controle de 102 empresas estatais, sendo 84 no setor produtivo e 18 no setor financeiro. Destas, 66 do setor produtivo e sete do setor financeiro dispõem de R$ 107,54 bilhões para investimentos só neste ano. Ao todo, estão em disputa cerca de 600 cargos. É provável que a maioria seja mantida, pela continuidade do governo.
Trata-se de um butim bilionário capaz de levar os partidos a uma batalha política pelos próximos meses, apesar dos apelos de paz feitos pela presidente da República e da suspensão de novas nomeações para o segundo escalão até que sejam feitas as eleições para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.
A guerra compreende também postos estratégicos em ministérios e órgãos, como os Correios, que o PMDB perdeu para o PT. Na Saúde, a disputa pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) deu origem à guerra do segundo escalão. Embora os R$ 45 bilhões dessa secretaria não estejam carimbados para investimentos – são repasses ao SUS –, o partido que ocupa o posto tem grande visibilidade no País, o que se traduz em votos.
O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tomou o posto do PMDB e o passou para seu partido, o PT. Em seguida, avançou sobre a Fundação Nacional da Saúde (Funasa), que tem orçamento de R$ 5 bilhões e cerca de R$ 1 bilhão para saneamento nas pequenas cidades. Depois de ameaçar votar em favor de um salário mínimo maior, o PMDB conseguiu que Padilha não nomeasse um petista para a Funasa, deixando as negociações suspensas até o mês que vem.
Agora, os peemedebistas lutam para manter Ariovaldo Rosendo na direção do Fundo Nacional da Saúde (FNS). Trata-se de um apadrinhado do ex-ministro Hélio Costa (PMDB). Esse fundo dispõe de R$ 65,2 bilhões.
Nesse ritmo, os golpes prometem ser baixos e as rasteiras frequentes. O PT e o PSB, por exemplo, fecharam um acordo que deixará o PMDB ainda mais irritado. Decidiram varrer o partido de todos os cargos que detém no Ministério da Integração, velho feudo peemedebista.
Elias Fernandes, atual diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), é homem de confiança do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN). Será demitido pelo novo ministro da Integração, Fernando Bezerra Coelho, do PSB.
Ocorreu o mesmo com o presidente da Codevasf, Orlando Castro, cujo padrinho é o ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA). Pelo acordo entre PT e PSB do Nordeste, Castro também será afastado, dando lugar a um socialista, provavelmente Sérgio Novais, presidente do PSB de Fortaleza. Em troca, os petistas do Ceará, que desde 2003 mantêm o controle do Banco do Nordeste, devem permanecer no posto.
Dos R$ 107,54 bilhões que as estatais têm para investimentos, R$ 91,2 bilhões são do sistema Petrobrás. Trata-se de uma empresa que se tornou objeto de desejo, e da qual a presidente Dilma Rousseff não abre mão de controlar. Tanto é assim que, antes mesmo de fechar seu ministério, chamou o presidente José Sérgio Gabrielli para continuar à frente da empresa.
Diante da enormidade da estatal, aos outros partidos resta a luta para não perder os postos que detêm nas suas diretorias. Quem corre maior risco é – de novo – o PMDB. Desde que o deputado Fernando Diniz (MG) morreu, o diretor da Área Internacional da Petrobrás, Jorge Zelada, ficou sem padrinho. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) luta para preservá-lo. O restante da diretoria é rateada entre o PT e o PP.
O PMDB mantém o controle de duas empresas importantes do sistema Petrobrás. Na direção da Transpetro o partido mantém o ex-senador Sérgio Machado, na cota do presidente do Senado, José Sarney (AP), e do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). Machado já foi do PSDB e até liderou o partido no Senado. A Transpetro dispõe de R$ 2,47 bilhões para investimentos. Na presidência da BR Distribuidora está José Luiz de Andrade Neto, nomeado por influência do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Esta empresa conta com R$ 717 milhões para investir em 2011.
Situação curiosa é a da ex-governadora do Pará Ana Júlia Carepa (PT). Madrinha da nomeação de Abidias Júnior para a presidência do Banco da Amazônia (Basa), a petista, derrotada nas urnas, agora quer o lugar do afilhado para manter um emprego público e ficar por dentro da rotina da articulação do governo federal. O Basa dispõe de R$ 120 milhões para investimentos neste ano.
Já o deputado Paulo Rocha (PT-PA), que perdeu a eleição para senador, responde ao processo do mensalão e ainda está enquadrado na Lei da Ficha Limpa, batalha para pegar a direção da Superintendência da Amazônia (Sudam), que tem R$ 39 milhões para gastar em 2011. Seria mais um golpe para o PMDB: o atual superintendente, Djalma Melo, foi indicado pelo senador Eduardo Braga (AM) e pelo ex-senador Luiz Octávio (PA), ambos peemedebistas.
Paulo VI vetou pedido da CNBB de rever celibato
"Estranhamente, as intervenções depositadas no Secretariado do Concílio não deixaram nenhum traço nas atas conciliares, desaparecendo do registro histórico, como se nunca tivessem existido", escreveu Beozzo, depois de relatar a iniciativa de d. Pedro Paulo Koop, bispo de Lins (SP), e de d. Francisco Austregésilo de Mesquita, bispo de Afogados da Ingazeira (PE), de propor a ordenação sacerdotal de homens casados para suprir a falta de padres no Brasil. Os dois bispos tinham o aval da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de boa parte dos 243 participantes brasileiros do Concílio.
Foi o próprio padre Beozzo quem descobriu, em investigações posteriores, que os textos das propostas estão preservados no Arquivo Secreto. A proposta sobre a ordenação de homens casados está conservada na pasta de número 529, intitulada Comissione di Coordinamento - De coelibatu ecclesiastico (Comissão de Coordenação - Sobre o celibato eclesiástico), 1965-1966, fascículos 1-6. A intervenção sobre controle de natalidade está arquivada na pasta de número 528, fascículos 1-4, com o título Comissione di Coordinamento - De ecclesia in mundo huius temporis - De matrimonio (Comissão de Coordenação - A Igreja no mundo do tempo atual - Sobre o matrimônio).
O texto do bispo de Lins que pedia a ordenação de homens casados (que não é o casamento de padres celibatários) vazou para a imprensa e, ao ser publicado pelo jornal Le Monde, em 12 de Outubro de 1965, provocou um alvoroço no Vaticano. D. Pedro Paulo Koop entregou o original de sua intervenção em latim à Secretaria do Concílio e algumas cópias a outros participantes da reunião, em busca de apoio. Surpreendeu-se ao ver o documento ser publicado em francês, em Paris. No Colégio Pio Brasileiro, ponto de apoio dos bispos em Roma, d. Pedro Paulo foi acusado, numa reunião da CNBB, de envergonhar o episcopado do Brasil.
D. Francisco Austregésilo de Mesquita, que também propunha a ordenação de homens casados e saiu em defesa de d. Pedro Paulo, confessou mais tarde, em entrevista a padre Beozzo, ter ficado profundamente decepcionado com o veto de Paulo VI. "Até hoje, não consigo engolir que o papa impediu-me de tratar três assuntos: celibato, paternidade responsável (pílula) e divórcio", declarou o bispo.
Paulo VI interveio na agenda ao saber que alguns padres conciliares (bispos participantes do Vaticano II) tinham a intenção de tratar do celibato eclesiástico. Dando sua opinião pessoal, logo interpretada como uma ordem, o papa advertiu que não seria oportuno debater publicamente o tema. Os bispos foram convidados a entregar suas intervenções por escrito.
Pressão. Mesmo engavetado, o tema do celibato continuou em discussão. No Sínodo de 1971 (reunião de bispos com o papa em Roma), o então secretário da CNBB, d. Aloísio Lorscheider, voltou a levantar a questão, depois de a assembleia-geral do episcopado em 1969 ter aprovado, por dois terços dos votos, que o pedido de ordenação de homens casados fosse encaminhado à Santa Sé. A Secretaria de Estado fez pressão sobre os delegados brasileiros, insistindo para que não tocassem no tema, porque o papa ficaria muito triste. D. Aloísio levou a questão adiante, mas Roma não cedeu.
"Isso não impediu que, no Sínodo dos Bispos de 1990, d. Valfredo Tepe (de Ilhéus-Bahia) voltasse a falar em nome da conferência episcopal do Brasil, solicitando a ordenação de homens casados", escreveu o padre Beozzo. Entre outros argumentos, d. Tepe lembrou que no Brasil há paróquias de 50 mil e até de 100 mil habitantes, o que exige de muitos padres celebrar cinco ou mais missas aos domingos, para satisfazer a comunidade de sua área. "Trabalham sob estresse e se sentem frustrados porque não conseguem, de forma adequada, assistir pastoralmente as próprias comunidades", afirmou o bispo. D. Aloísio Lorscheider, que havia sido nomeado cardeal em 1976, reforçou a proposta, ao defender a ordenação de homens casados. O Vaticano manteve inalterado o celibato.
Apesar de os papas João Paulo II e Bento XVI terem mantido o veto de Paulo VI à discussão do tema, a ordenação de homens casados continua em pauta. Alguns bispos defendem a proposta abertamente. "Precisamos ter a coragem de ordenar homens casados para atender as comunidades abandonadas", adverte d. Angélico Sândalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau (SC), que foi membro da comissão responsável pelos padres na CNBB. "O carisma do celibato continua sendo uma riqueza evangélica na Igreja, mas chegou a hora, diante da realidade de inúmeras comunidades carentes de Eucaristia, de ordenarmos homens casados de intensa vivência comunitária e matrimonial", acrescenta.
O 12.º Nacional de Presbíteros, reunido em Itaici, no município Paulista de Indaiatuba, em 2008, propôs que se pedisse ao Vaticano a ordenação de homens casados e a readmissão de ex-padres casados como alternativas para o celibato, mas sem sucesso. A proposta foi cortada na versão final do documento enviado a Roma.
sábado, janeiro 08, 2011
HGV forma parceria com Itacor para curso em Cardiologia Clínica
Governador do Piaui da exemplo para Brasil com o veto do próprio salario
O governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), vetou nesta quarta-feira, a lei que concedia reajuste para o seu próprio salário e do vice-governador. Com o aumento aprovado no Congresso Nacional, o vencimento do governador passaria de R$ 12.500 para R$ 20.025. Com essa decisão, o governo barra o "efeito cascata" no reajuste para o secretariado e congela os salários.
"Eu não acho justo ter um reajuste de 62%, quando o aumento do salário mínimo e da inflação foi 10 vezes menor", disse o governador em coletiva no Palácio de Karnak.
Wilson Martins disse que o Estado ainda enfrenta dificuldades financeiras devido à crise de 2008. "Também existe uma incerteza de uma possível nova crise vinda da Europa e eu não sei como vamos suportar com as finanças", disse o governador.
Com o veto, Wilson Martins disse que dará uma economia de R$ 180 mil no ano aos cofres públicos. "Com esse dinheiro daria para construir 10 salas de aula", disse Martins.
A medida do governador congela o salário do poder executivo, que não tem reajuste há oito anos. Wellington Dias, o ex-governador, do PT, e senador eleito, foi o primeiro governador que vetou o reajuste do próprio salário no segundo mandato.
Wilson Martins exonerou mais de 3 mil servidores em cargos de confiança e anunciou o secretariado. No início do governo, Martins tenta evitar racha com aliados como o PP e PTB, que ficaram de fora do primeiro escalão do governo.
domingo, janeiro 02, 2011
Dilma primeira mulher presidente do Brasil

Faixa - Após a cerimônia no Congresso, a presidente seguiu até o Palácio do Planalto, onde recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a faixa de presidente da República. No parlatório do Palácio do Planalto, a presidente fez um discurso emocionado, no qual falou da “mistura” de sentimentos com a sua posse e, ao mesmo tempo, com a despedida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Conviver todos esses anos com o presidente Lula me deu a dimensão do que é um líder apaixonado pelo seu povo. A alegria que sinto pela minha posse se mistura com a emoção de sua despedida”, disse Dilma, durante o seu pronunciamento à nação, logo após receber a faixa presidencial das mãos de Lula.
Homenagem - Dilma também homenageou o ex-vice-presidente José Alencar, que não pôde participar da posse por problemas de saúde, citando-o como um “exemplo de coragem e de amor à vida”. Alencar luta há 18 anos contra um câncer no intestino e está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ao falar dele, Dilma recebeu aplausos da multidão que se concentrava em frente ao Palácio do Planalto. A presidenta considerou ainda que sua eleição foi mais uma “ousadia” da sociedade brasileira, que oito anos atrás colocou um operário no poder. “A vontade de mudança de nosso povo levou um operário à Presidência do Brasil. Seu esforço, sua dedicação já estão gravadas no coração de cada brasileiro. A força dessas transformações permitiu que vocês, o povo brasileiro, tivessem uma nova ousadia, colocar pela primeira vez uma mulher na Presidência do Brasil”, disse. Ela destacou que não se trata de uma conquista pessoal, mas coletiva. "Minha eleição vai além da minha pessoa. A valorização da mulher melhora nossa sociedade e valoriza a democracia”, afirmou. Dilma recorreu a uma citação de Indira Ghandi para dizer que “estenderá as mãos” aos aliados e também àqueles que estiveram em posições contrárias nas eleições. “Uma mulher, uma importante líder indiana disse que não se pode trocar um aperto de mão com os punhos fechados”, disse a presidenta ressaltando que não espera que “ninguém abdique de suas convicções” mas que o debate em torno nas questões nacionais seja “civilizado, sem ressentimentos”.
Governar com obsessão por Pernambuco
Dupla executa adolescente em Igapó Rio Grande do Norte
Lula reafirma que deixa a Presidência, mas não a política
