
Em almoço de final de ano com jornalistas no Bar Dona Onça, no térreo do Edifício Copan, no centro de São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) confidenciou que terá de escolher seu candidato à sucessão municipal em 2011, um ano antes da eleição. Kassab descartou escolher algum nome desconhecido. “Tem de ser alguém com experiência em vida pública, que tenha ocupado diversas funções. A sociedade não aceita uma pessoa totalmente nova”, afirmou o prefeito.
O senador eleito Alysio Nunes Ferreira (PSDB) e o vice-governador eleito Guilherme Afif Domingos (DEM) seriam nomes fortes? “Esses já me adiantaram que não querem concorrer. O Afif não quer e o Aloysio também não. Os dois já estão convictos”, respondeu o prefeito. Enquanto degustava um steak tartar com batata chips e mostarda, Kassab disse ainda que vai fazer esforços para que seu escolhido tenha também o apoio da cúpula do PSDB.
“Nesse caso, seriam apenas dois nomes fortes”, analisa o prefeito. Ele imagina um cenário em que o candidato indicado por ele com o apoio dos tucanos concorreria contra um nome do PT.. “Mas se não for possível (a chapa com o PSDB) pode ser igual em 2008. Quem for derrotado apoia o outro no segundo turno, isso é normal”, disse o prefeito.
O assunto sobre a sucessão veio à tona com o prefeito após comentário de um jornalista sobre o atraso do PSDB na definição de seu candidato presidencial. Enquanto José Serra (PSDB) anunciou sua candidatura em março, a seis meses do pleito, o PT definiu Dilma Rousseff como postulante à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva quase dois anos antes da eleição. Kassab aproveitou para elogiar a postura de Dilma. “Ela não errou até agora”, declarou.
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