terça-feira, fevereiro 11, 2014

Caçadores de Histórias na trilha dos pilões de pedra feitos por indígenas

A cidade de Castelo localizada no norte do estado do Piauí a 190 km da capital Teresina, que já foi chamada na língua indígena de Ubiara, que quer dizer algo similar a terra de água boa, é um verdadeiro tesouro para a arqueologia.

Com inúmeras formações rochosas repletas de inscrições rupestres (gravuras e pinturas) que serviram de abrigo e moradia para o homem primitivo e povos indígenas que habitaram a região como os Tabajaras, vindos da Serra da Ibiapaba, bem como as tribos da etnia Tapuia.

Além de vestígios e utensílios encontrados nos sítios arqueológicos, se destacam também os pilões de pedra, feito na própria rocha e muito usados no cotidiano desses ameríndios para prensarem ervas, amêndoas, para pisarem carnes secas e confecções de tintas dentre outras utilidades.

Em Castelo do Piauí encontraram vários pilões feitos em lajeiros próximos a riachos no local conhecido como Letreiro, da localidade Gama, nas formações areníticas da comunidade Picos dos André nos sítios arqueológicos Ninho do Urubu e Salão dos Índios e perto da margem do Rio Poti no povoado Buriti do Sobrado.

O que pode se perceber é que há muitas semelhanças entre esses pilões dos diferentes lugares encontrados, os tamanhos e as profundidades variam de acordo com a dureza e o tipo da rocha, sendo os mais profundos nos arenitos (rocha sedimentar). Essas tribos nômades viviam da caça e da pesca e conforme a proximidade de formações rochosas e de rios a existência dos pilões são maiores.

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