Caçadores de Histórias na trilha dos pilões de pedra feitos por indígenas
A cidade de Castelo localizada no norte do
estado do Piauí a 190 km da capital Teresina, que já foi chamada na
língua indígena de Ubiara, que quer dizer algo similar a terra de água
boa, é um verdadeiro tesouro para a arqueologia.
Com inúmeras
formações rochosas repletas de inscrições rupestres (gravuras e
pinturas) que serviram de abrigo e moradia para o homem primitivo e
povos indígenas que habitaram a região como os Tabajaras, vindos da
Serra da Ibiapaba, bem como as tribos da etnia Tapuia.
Além de
vestígios e utensílios encontrados nos sítios arqueológicos, se destacam
também os pilões de pedra, feito na própria rocha e muito usados no
cotidiano desses ameríndios para prensarem ervas, amêndoas, para pisarem
carnes secas e confecções de tintas dentre outras utilidades.
Em
Castelo do Piauí encontraram vários pilões feitos em lajeiros próximos a
riachos no local conhecido como Letreiro, da localidade Gama, nas
formações areníticas da comunidade Picos dos André nos sítios
arqueológicos Ninho do Urubu e Salão dos Índios e perto da margem do Rio
Poti no povoado Buriti do Sobrado.
O que pode se perceber é que
há muitas semelhanças entre esses pilões dos diferentes lugares
encontrados, os tamanhos e as profundidades variam de acordo com a
dureza e o tipo da rocha, sendo os mais profundos nos arenitos (rocha
sedimentar). Essas tribos nômades viviam da caça e da pesca e conforme a
proximidade de formações rochosas e de rios a existência dos pilões são
maiores.
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