O sonho de ganhar dinheiro fácil levou 
dois rapazes de Teresina a investir na Ympactus Comercial Ltda. ME, 
conhecida como Telexfree. Mas, um mês após a adesão, Thiago Alves, 21 
anos, e Ronaldo Alves, 26 anos, viram a empresa ser impedida de operar 
no país depois de ter os bens bloqueados pela justiça do Acre, no dia 18
 de junho. Por conta disso, eles foram até o 7º Distrito Policial, na 
Zona Norte, para registrar um boletim de ocorrência contra a empresa.
Os primos contaram que pediram dinheiro 
emprestado para investir na Telexfree. O estudante Thiago Alves disse 
que entrou no grupo há cinco meses por indicação de amigos e, 
acreditando ser um bom negócio, investiu R$ 2.921. Entretanto, há quase 
um mês, ele não tem acesso ao escritório virtual do site da empresa que 
está bloqueado desde julho e, dessa forma, não consegue visualizar seus 
ganhos.
Jovens registraram boletim de ocorrência no 7º Distrito Policial de Teresina
“Meu advogado me orientou a registrar um
 boletim de ocorrência para entrar com um processo judicial. O 
sentimento que tenho agora é de tristeza, pois com o bloqueio dos bens 
não sabemos como anda o nosso investimento. Não sei se receberei o mesmo
 valor que investi”, lamenta Thiago.
Já Ronaldo Alves pediu a uma pessoa a 
quantia de R$ 2.949 com juros de 5% ao mês para participar do grupo. 
“Era promessa boa, os divulgadores afirmavam que o retorno poderia 
chegar a 400 dólares, e quem não quer ganhar uma grana dessa? Acontece 
que saiu tudo errado e agora estamos sem saber se vamos receber pelo 
menos o que investimos”, diz.
Os primos não são os únicos teresinenses
 que estiveram no 7º DP. De acordo com a plantonista do distrito, uma 
senhora e sua filha estiveram na delegacia nessa quarta-feira (7) e 
também registraram um boletim de ocorrencia contra a empresa.
A Telexfree está sendo investigada por 
suspeita de pirâmide financeira, e desde o final de junho estão 
proibidos os pagamentos de comissões, bonificações e quaisquer vantagens
 oriundas da companhia aos divulgadores, além de novas adesões à rede, 
conforme decisão judicial. O descumprimento a qualquer das 
determinações, pode gerar o pagamento de multa de R$ 100 mil por cada 
novo cadastramento ou recadastramento e por cada pagamento indevido.
 
 
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