quinta-feira, julho 04, 2013

Priples, empresa pernambucana similar da Telexfree se instala em Teresina


Em meio à polêmica envolvendo a Telexfree, uma nova empresa de marketing multinível está se instalando em Teresina. A pernambucana Priples começa a formar sua primeira equipe na capital piauiense. Um grupo veio de Pernambuco para divulgar a empresa em Teresina e realizava panfletagem nesta quinta-feira (4), no cruzamento da Avenida Frei Serafim com a Avenida Miguel Rosa.
A empresa, com sede em Recife (PE), funciona desde 2008. A exemplo da Telexfree, a Priples trabalha com o recrutamento progressivo de divulgadores, mas a direção da empresa nega que sua atuação seja ilegal.
A equipe da Priples já conta, em Teresina e Timon, com um efetivo de 1000 pessoas. “A nossa meta é chegar a pelo menos 80 mil pessoas”, diz Júnior Roberto Carvalho, 32 anos, diretor de divulgação da empresa, que está em Teresina. No Piauí, além de Teresina, a empresa também está se fixando no município de Paulistana.
Júnior Roberto informou que o grupo está oferecendo aos usuários, por exemplo, planos odontológicos.
A proposta da Priples, de acordo com o diretor, é de que os ganhos contabilizados sejam de 60% do valor investido no período de 12 meses e cinco níveis de ganhos por indicação. No caso, se um contratante investir o valor de R$ 100, pode ter um retorno de até R$ 600 e assim por diante.
priplesJúnior Roberto garante que a Priples não opera com pirâmide financeira. Segundo ele, o trabalho da empresa é sério e idôneo.
Ele defende punição a empresas que façam esse tipo de esquema. “Se tem alguma ilegalidade na forma como ela [Telexfree] trabalha e se isso afeta aos clientes e aos próprios contratados, tem que ter punição. Tem que devolver o que foi tirado das pessoas. É inadmissível alguém investir o que ganha numa marca e não ter retorno nenhum”, diz Júnior Roberto.
A Telexfree, empresa que comercializa tecnologia de comunicação “Voio”, pela internet,  paga os divulgadores para postarem anúncios na Web, sendo feito cadastramento para retorno financeiro.
A Justiça proibiu, no último dia 18, o funcionamento da Telex, impedindo novos cadastros e suspendendo o pagamento dos divulgadores.

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