Desde Outubro do ano passado, os brasileiros de um modo geral, homens e  mulheres, assistem perplexos e estarrecidos, a batalha que se trava no  Congresso Nacional para aprovação do salário mínimo. O piso de R$ 540  está valendo em sede de Medida Provisória desde o dia 1° de Janeiro.  Mas, a MP precisa ser votada, porque tem prazo de validade. Deputados e  senadores estão na maior dificuldade do mundo e, não conseguem chegar a  um acordo para fechar a conta, sobre qual o melhor para o pobre  assalariado. R$ 540 ou R$ 545?. Enquanto isso, os congressistas deram um  intervalo nesse debate e, em segundos, num piscar de olhos, no silêncio  da madrugada, aprovaram o reajuste de 62% para seus próprios salários.  Como não há no país, a cultura do protesto por coisas desse gênero,  ninguém reclamou. Do ponto de vista politico, o único partido que  poderia fazê-lo, hoje é vitrine. Deixou de ser dos trabalhadores e anda  de braços dados com os patrões. Diz o DIEESE que, o salário real do  brasileiros seria de R$ 2.794 . Havia um tempo em que, essa constatação  feita pelo DIEESE, gerava tumulto nas ruas, greves, pichações e muito  lero, lero em rádio, jornal e tv, com um indivíduo barbudo pulando na  frente das câmaras de tv, falante, dando entrevistas e xingando todo  mundo, inclusive, chamando o presidente de então de ladrão. Mas tudo não  passava de bravatas para alcançar o poder. Uma vez alcançado, dane-se,  quem vive do salário mínimo. Afinal, no Congresso tem gente que "está se  lixando para a opinião pública".
 
 
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